Thursday 4 February 2010

Lá para a Ásia

Tenho sentado à minha frente um chinês. Ao longo deste mês de convivência tenho-me deparado com alguns choques culturais. Vou sendo ser compreensiva, até porque me lembro o que é estar do outro lado. Faço perguntas para aprender mais coisas sobre um país tão distante e vou contando coisas de cá. No entanto, há coisas estranhas.
Hoje o meu colega de onde nasce o Sol mudou de camisa. Não me queixo do facto de ter mudado de camisa, até porque foi a primeira vez que isso aconteceu num mês inteiro (sim, já cheirava). O que tenho a assinalar é a escolha de cores. Eu sei que o senhor não terá trazido muita roupa (a camisola continua a ser mesma), mas mesmo assim a escolha fica muito além da minha compreensão.
Já há algum tempo li, numa revista de moda qualquer, que a inspiração de um designer tinha sido a sua viagme à Índia. Aí, tinha descoberto uma nova forma de usar cores. As combinações de cores, a forma de realçar as cores, foi uma inspiração (positiva). Lembro-me de reflectir sobre o que as outras culturas nos podem ensinar a vários níveis, do mais erúdito ao mais fútil, e como deviamos sempre estar atentos e de espirito aberto.
Ora, olhando para uma camisa às ricas largas em tons suavisados (rosa, azul, verde, amarelo, laranja) com uma camisola roxa (forte) com riscas finas verdes, pergunto-me: deverei ter mente aberto, ou este é o limite?

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