Monday 11 October 2010

A girl's best friend

Oh no, it is not diamonds any longer... it's your mobile phone!

Tenho vindo a reparar, fruto principalmente de uma longa espera na secretaria da faculdade, que há situações em que somos salvas/os pelos telemóveis. Sabem, aquele momento em que os nossos poderes sobrenaturais pressentem que quem está ao nosso lado vai comçar a falar connosco. E, ou por não querermos conversa ou por não sabermos o que dizer, agarramo-nos ao telemóvel como se não houvesse amanhã. fingimos ver as horas, vamos à agenda ou, sorte das sortes, até temos uma mensagem para enviar. Eu pesanva que era a única a usar este truque baixo para evitar outras pessoas, mas pelo que tenho visto, é recorrente!

Wednesday 29 September 2010

Rotina é:

Todos, ao virar a mesma esquina, de manhã, ao ir para o mesmo sítio (trabalhar), levar com o Sol directamente nos olhos (porque estou lá a passar à mesma hora), e lembrar-me que, como em todos os dias anteriores, me voltei a esquecer dos óculos de Sol!

Rotinas. Das boas e das más.

Monday 5 July 2010

Os Bichos

Somos uns bichos estranhos. Ou há uns bichos estranhos entre nós.

Não sei se os estranhos são os que nunca estão contentes, aos quais falta sempre mais um pouco, mais um bocadinho. Que quando falta um bocadinho acham que falta tudo, mesmo quando sabem que o que lhes falta na vida não é o mais importante.

Não sei se os estranhos são aqueles que estão sempre contentes. Que consideram o pouco, muito. A quem não falta nada. Aqueles que quando contentes estão e pedem mais qualquer coisinha, consideram um luxo.

Não sei quem invejar: os que nunca estão contentes, ou os que não se lançam na vida a pedir tudo e mais qualquer coisa!

Tuesday 15 June 2010

Half way there!

A este soutien falta o outro colchete para ser digno dos anos 60!

Wednesday 7 April 2010

Ana 1 - Etiquetas 0

O que odeio: etiquetas gigantes que picam na pele, que deformam a roupa, que se enrolam e não deixam passar a ferro decentemente.

O que descobri: um bisturi com ponta aguçada capaz de fazer a excisão com uma precisão estonteante.

Conclusão: atiro-me a elas com a naifa e dou uma risadinha no fim de vitória.

Future work: ver se não corto os dedos todos, porque deve ser coisa para doer.

Thursday 25 March 2010

E enquanto penso nisto tudo ando À chuva com o meu micro guarda-chuva. Uma aquisição londrina, de um dia em que chovia e chovia, e eu a precisar de um guarda-chuva, e nas lojas só havia biquinis! Biquinis em Londres? E os guarda-chuvas?
E até pulei quando encontrei esta jóia de mini-micro-cobre -cucuruto-da -cabeça. Claro que o facto de estar na secção de senhora foi, de certeza, um engano da menina da loja que deveria tê-lo colocado na secção de criança.

365 dias depois e nada mudou

Após 27 anos por cá já devia saber o que é que me espera. O Inverno nunca se vai embora como quero, e o Verâo não aparece tão rápido quanto seria desejável.

Nops. E 365 dias depois cá estou eu, a morrer por Sol! Só que está frio e de chuva. E eu só consigo pensar em:
- unhas azuis e batôn cloral e vestidos que parecem lenços de seda da Hermes com estampados loucos enrolados à minha volta (para depois concluir que fico a anos luz da capa da VOGUE)
- unhas 505, lábios Rouge Coco Mademoiselle, trapos beje e branco
- azul marinho, bolinhas brancas, boca daquele vermelho

E tudo junto?!? E tudo separado?!? E tudo com Sol? Hum?

Please...

Tuesday 2 March 2010

Eu tinha um título muito giro para este post

Eu imagino mais posts para este blog quando vou nos transportes públicos (com a criançada da uni à minha volta) do que propriamente no teclado. E num desses "posts imaginados" eu fiz este post sobre o Dexter, e tinha um título muito giro...mas foi-se.


Tenho para mim que o sr que escreve o Dexter sabe o que é que a malta gosta (malta=meninas). Seria de esperar que numa série sobre homicidos e investigações policias ele (menino lá de casa) gostasse mais do que eu (menina). Mas é ao contrário! Eu sei que a amostra é "um pouco" reduzida, no entanto isto é um facto.



O Dexter é mau, muito mau, mas nós nunca queremos que ele seja apanhado. Tem mulher, preocupa-se com a mana e dá banho à criança. Mas é um serial-killer! E isso é muito mau.



E contra tudo o que faz sentido no Mundo, só apetece levá-lo para casa, que ele tome conta de nós e se preocupe. Mesmo que de vez em quando tenha que ir afiar as facas.

Eu acho que o Dexter é a personificação do que as meninas na adolescência (e depois, e depois) querem. O menino mau, que nós no fundo achamos que se vai tornar bom mal nos conheça. O Dexter é macho quando está a enfiar agulhas em pescoços alheios, mas é um doce de pessoa e o marido moderno quando não está. Podia ser mais perfeito? É que se não fosse serial-killer não tinha metade da piada!



PS: o que me vale é a clandestinidade deste blog, senão acabavam-se os episódios do Dexter piratiados lá de casa (ilegalidade da responsabilidade do único homem a quem o facto de não ser serial-killer o torna mais perfeito)

Thursday 11 February 2010

O meu soutien dos 60's

Eu tenho um soutien revolucionário!

Foi coisa que lhe deu recentemente, mas não acredito que passe assim tão depressa.

Volta e meia, lá vou eu pela rua e, "out of the blue":

-Oi!?! hummm...

Uma certa sensação de...liberdade?

E o malandro do soutien lá fez das suas! Desapertou-se; sozinho e sem o meu consentimento. E eu lá ganhei uma ida à casa-de-banho para o pôr no sítio.

Thursday 4 February 2010

Lá para a Ásia

Tenho sentado à minha frente um chinês. Ao longo deste mês de convivência tenho-me deparado com alguns choques culturais. Vou sendo ser compreensiva, até porque me lembro o que é estar do outro lado. Faço perguntas para aprender mais coisas sobre um país tão distante e vou contando coisas de cá. No entanto, há coisas estranhas.
Hoje o meu colega de onde nasce o Sol mudou de camisa. Não me queixo do facto de ter mudado de camisa, até porque foi a primeira vez que isso aconteceu num mês inteiro (sim, já cheirava). O que tenho a assinalar é a escolha de cores. Eu sei que o senhor não terá trazido muita roupa (a camisola continua a ser mesma), mas mesmo assim a escolha fica muito além da minha compreensão.
Já há algum tempo li, numa revista de moda qualquer, que a inspiração de um designer tinha sido a sua viagme à Índia. Aí, tinha descoberto uma nova forma de usar cores. As combinações de cores, a forma de realçar as cores, foi uma inspiração (positiva). Lembro-me de reflectir sobre o que as outras culturas nos podem ensinar a vários níveis, do mais erúdito ao mais fútil, e como deviamos sempre estar atentos e de espirito aberto.
Ora, olhando para uma camisa às ricas largas em tons suavisados (rosa, azul, verde, amarelo, laranja) com uma camisola roxa (forte) com riscas finas verdes, pergunto-me: deverei ter mente aberto, ou este é o limite?

Friday 15 January 2010

Fez-se luz

Hoje fez-se luz na minha cabecinha. Não há uma quantidade assim muito grande de pessoas interessantes por aí espalhadas. Pelo menos das que eu considero interessantes. Não é que eu seja esquisita, elitista ou pseudo-intelectual; longe disso. Mas acho que cada pessoa tem uma lista de características que tem que encontrar noutro ser humano para o considerar interessante. Assim, eu tenho a minha lista. E, enquanto que aos 15 anos toda a gente era interessante, agora já tenho que encontrar pelo menos 75% dessas características para achar que vale a pena o gasto de energia.

A jeito de conclusão/resolução declaro: vou passar a dedicar mais tempo às pessoas interessantes que existem à minha volta, vou cultivá-las, vou conversar muito, vou aprender tudo o que puder com elas, vou sugar tudo o que puder sobre as suas opiniões. Depois vou crescer, vou somar isso a mim, vou alterar a minha opinião ou consolidá-la. Por último, vou-me dar de volta, vou conversar, vou-me mostrar, vou falar para ser ouvida e contestada. E que este último passo seja o primeiro deste ciclo em que cresço e mudo.

Rendo-me...

...à evidencia de que estas coisas electrónicas não são para mim e de que não consigo fazer o makeover que queria ao blog. Vou ficar à espera que desça sobre o mim espírito informático e depois logo vemos o que sai daqui.